sábado, 25 de setembro de 2010

Carta de Tamy para Nai

Virar gente grande é muito chato!

Devo me render a tal afirmação. Até eu, que vivo as primícias da vida adulta já sinto o peso: colocar o lixo lá fora, vencimento do cartão de crédito, matrícula, casa, criança. Eita! E minha pimenteira? Quando terei tempo para regá-la? Não perder, mais uma vez, de vê-la colocar brotinhos verdes que se avermelham amiúde.
Não importava quantos litros de coca-cola eu tomasse, minha pele nunca ficava flácida e não importava a distância, percorria quilômetros sem fardo.
Hoje: Não importa o número de cremes e dietas, nada parece funcionar.
Levar uma queda era um drama e depois de grande, ninguém se importa se machucam seu coração.
E hoje, quanto vale o dólar? Eu não precisava saber disso para brincar de mercadinho no meu quintal. Papai e mamãe não precisavam ser gênios para serem as pessoas mais espertas do mundo.
Poderia citar milhões de exemplos de perspectivas diferentes, de como o mundo parecia mais cor-de-rosa. E agora me pergunto: Ser gente grande é ser daltônico e perder algumas cores deste mundo?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A nova proposta do blog

‘’O Sol é a estrela do sistema solar. Todos os outros corpos do sistema, como planetas, planetas anões, asteróides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor...’’
O nosso sol era a força de uma amizade, uma união. A reunião de pessoas que se sentiam bem umas com as outras, era o brilho de um grupo que não esperava nada em troca, estávamos sempre abertos para novos integrantes, mas nos sentíamos livres para partir, caso quiséssemos (mas ninguém queria)... Porém querer, nem sempre significa poder. Hoje, estamos tão ocupados, uns estão trabalhando, outros estudando muito, enfim... O sol, aquele lá do céu, continua a brilhar em qualquer canto, mas o nosso sol existe apenas na lembrança dos que viram o seu brilho. Antigamente, bastava uma casa amiga, um sofá e um violão, eram ingredientes perfeitos para dias felizes. Em todos os cantos o nosso canto se ouvia... Hoje, o céu parece nublado, com dias sem cor, tardes sem sabor. Nós não sabíamos o que era viver em o nosso brilho solar, mas somos forçados a nos acostumar com este tempo de inverno...
Diante de tais declarações, venho informar que por falta de tempo e de comunicação necessária para fazermos postagens em conjunto, passaremos um tempo nos comunicando por cartas. Um meio tradicional, embora estas sejam publicadas aqui.
             Beijos, em nome das mesmas, 
                                                       Naiana Iris.
                                                           
                                                                                            

‘’ Arrancar meus amigos de mim é como fazer parte de minha vida perder o sentido. É acordar e não saber o que fazer. É querer escrever uma história sem personagens. Não, minha vida não serve de monólogo. ‘’                       
   (Tamyle Dias)